O medo

Medo

 

Em sua busca ao encontro do equilíbrio do 'Eu', Sidarta/Buda  deparou-se com milhões de antagonismos psicológico que os fizeram entender o 'Ser' em posição à luz de sua própria evolução.

Antagonismos que criaram e criam o que chamamos poeticamente de Karma e Darhma.
E entre os seus monstros do pensar, ressaltou o 'Medo'.

O medo seria a junção da falta do não conhecer, do Orgulho presunçoso sobre uma visão finita/limitada de vida e de uma Vaidade que somente julga.

Alimentado pelo Orgulho,a vaidade e a ignorância o 'Medo' é um dos grandes Diabos mentais. É a falta de não entender o escuro, é a criação aguda de um choro e dor por carências de não ter  caminhos,é o julgamento infeliz sobre o outro dentro das concepções de sua natureza íntima ainda necessitada.

O Medo impediu e impede o Ser de lançar-se  para expansão de sua própria vida, bloqueando a Razão para as verdades ilimitadas das construções do Universo. 
O medo te faz sentir o peso dos dias, faz o tempo esgotar-se na inércia, te deixa sem trocar conhecimentos e experiências com o seu próximo, o medo não deixa você resolver-se perante os seus sonhos, seu trabalho, sua fé, sua vida, sua alma...
O medo simplesmente te pré-ocupa.
O medo mata, o medo te mata!
O Medo gera guerras, necessita de armas!

... Buda teve que exorcizar o filho da ignorância e do orgulho, não do mundo, porém de dentro do seu mundo.

Buda ensinou para o orgulho a humildade, mostrou para Vaidade a verdade da simplicidade e saciou a pequena criança, o'Medo',com atitude, mudança e saber.

André D'Obaluaiê